O CVVP busca, cada vez mais, oferecer atividades e experiências que possibilitem a autonomia e o protagonismo do aluno. Essa busca torna-se possível quando utiliza-se a metodologia de aprendizagem baseada em projetos (em inglês Project Based Learning). Na eletiva “Velozes e Engenhosos”, os alunos tiveram que projetar um carrinho movido à energia elástica, com o objetivo de percorrer uma certa distância no menor tempo possível.
A eletiva contou com a participação de 25 estudantes, que foram divididos em cinco grupos. Cada equipe recebeu duas ratoeiras, sendo todas elas do mesmo modelo, para que nenhum grupo tivesse vantagem em relação aos outros.
Durante a execução do projeto, os alunos puderam utilizar o conceito de energia e suas transformações de abstração de forma prática, observando como uma mola pode realizar uma grande quantia de trabalho. Também perceberam que o estudo da redução de atrito nos diferentes componentes do carrinho é importante para atingir a meta da competição.
Os grupos aprofundaram os estudos no conceito de vantagem mecânica, visualizando o funcionamento de máquinas simples como, por exemplo, roldana e alavancas. Mesmo com as dificuldades impostas pela quarentena, já que os alunos ficaram impossibilitados de construir várias versões do carrinho para testar, o ensino remoto possibilitou mais autonomia para a teoria da construção do projeto, além de mais cuidado com o desenho do projeto final e com a seleção de materiais.
Sabendo que a competição será realizada após retorno das aulas presenciais, os estudantes se empenharam em analisar o tamanho da haste na qual irão prender o barbante para controlar o movimento da mola e na relação dos tamanhos do eixo da roda, que são os fatores principais de vantagem mecânica para definir o quanto o carrinho irá andar.
O ensino remoto também fortaleceu o trabalho em grupo, uma vez que os estudantes precisaram estar sempre em contato um com o outro para a elaboração do projeto teórico, driblando as distrações em casa.
